FETOS DE SINTRA
Peter
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Peter
Peter
Buçaco, Porta do Cinema ou de S.João
que se Encontra neste estado desde 2013.
O Estado abandonou a Mata do Buçaco e
a Fundação Socialista criada entre Sócrates
ministro e a Câmara da Mealhada que
continuam a não ter dinheiro para reconstruir
o património. Nunca o terão, aliás.
Para quem não conheça, trata-se do acesso
pedonal á Mata, uma longa escada a partir da
vila do Luso ,que começa no topo nascente da
Avenida Emidio Navarro, junto ao antigo
cinema, e termina na ruína do muro conforme
se vê na foto batida na tarde de hoje.
O cinema, propriedade da mesma autarquia, é
também uma ruína a cair lentamente.
Assim se trata o património local…!
Peter
Neste singular país quando não se sabe criar mais nada
criam-se obstáculos e agendam-se proibições com a
rapidez demoniaca da insensatez. Nesta fotografia da
Fonte Fria, está um exemplo perfeito , traduzido no
impedir a entrada no recinto que a seu tempo foi
rasgado para estacionar. Desde os burros do Barrigo!!!!!!
Com a chegada da Afundação foi subtraído a esta
paragem centenária o seu funcional destino.
Uma obra impar do orgão gestionário!!!!!????
Para mostrar trabalho?
Para mostrar criatividade?
Por não haver mais nada que fazer ?
Para não limpar as lamas quando chove?
Para mostrar os galões e sabermos quem manda ali?
Bom, o espaço não serve para mais nada , a não ser
para criar uma zona de conflitos na estrada adjacente
onde passou a acontecer o estacionamento!!!
Isto tem que se lhe diga, talvez seja uma questão
Kafkiana!!! Que bom era se o mesmo Kafka
fosse atracção de turistas!!!!
Peter
Peter
Na noite de Natal ardeu o quadro da Senhora do Leite
que se encontrava na sacristia da Igreja do Convento do
Buçaco. Ao que parece, chovia no local como na rua
e ninguém se lembrou da existência dum quadro da autoria
de Josefa de Òbidos, datado e assinado pela autora.
Na origem do desastre um curto circuito, mas nos dias de
hoje não há por toda a Europa quadros desta valia sem proteção
contra curto circuitos e incêndios , em muitos países obrigatório
por legislação adequada.
Nu Buçaco, Fundação e Câmara da Mealhada que lhe dá apoio,
não sabem do assunto e encolhem os ombros perante a perda
irremediavel do património. Não há responsaveis pela destruiçao
dos bens públicos, uma curiosa maneira de estar na gestão
do património comum.
Abaixo fica a memória da obra, cujo valor de mercado andaria
pelos oitenta , cem mil euros na pior das hipoteses.
O quadro seiscentista que ardeu no Convento do Bussaco
QUEM FOI JOSEFA DE ÓBIDOS
(1630 – 1684)
Nascida em Sevilha em 1630, veio para Portugal, país de onde era natural
seu pai, o pintor Baltazar Gomes Figueira, tendo sido
conduzida para o noviciado em Coimbra onde executa a sua primeira obra
de arte conhecida – a representação de Santa Catarina(1646).
Não se adaptando à realidade do convento, Josefa instala-se em Óbidos
e inicia uma intensa actividade na área da pintura, primeiro colaborando
com seu pai e, depois, autonomamente, granjeando bastante fama nacional
e internacional.
Sendo uma rara excepção à regra, quebrou muitos dos cânones de uma
sociedade predominantemente masculina, estabelecendo-se profissionalmente
como pintora. Não sendo a única mulher praticando esta actividade, Josefa foi,
contudo, um expoente, já que, de facto, a sua atitude perante a pintura não
era a de uma mera curiosa ou artífice, mas sim de uma verdadeira artista,
com capacidades criativas, um apurado sentido estético e um forte
domínio técnico.
O estudo da luz e dos contrastes que compõem a corrente proto-barroca
de matriz peninsular, intimamente relacionada com a pintura sevilhana e
madrilena, são marcas importantes no percurso e na definição artística de
Josefa d’Óbidos, colhendo ensinamentos na observação de obras de grande
vulto, ou directamente com os mestres, alguns deles ligados à sua própria família.
Zurbarán, Francisco de Herrera, Valdez Leal, André Reinoso e o próprio pai,
Baltazar Gomes Figueira, para além de mais remotamente Caravaggio,
são nomes que se associam à sua aprendizagem artística. Contudo, se Josefa
não supera alguns dos nomes mais importantes da pintura seiscentista peninsular,
acrescenta-lhe seguramente uma nova tónica, onde o misticismo doloroso,
algo violento e majestático dá lugar ao misticismo terno, tão bem representados
nos Meninos Salvadores do Mundo, com as suas vestes translúcidas, rendadas
e decoradas de pequenas jóias e flores, conferindo-lhe um carácter singelo;
mas que também pode ser intimista no caso das telas que representam o
Senhor da Cana Verde ou a Toalha de Verónica (na Misericórdia de Peniche).
Esta ingenuidade aparente, que transforma as figuras sagradas em elementos
algo irreais é, no entanto, contrariada em obras de grande qualidade técnica,
surgindo naturezas-mortas e retratos de grande fidelidade. Note-se uma das
maiores obras-primas da pintura portuguesa de Seiscentos, o Retrato do
Beneficiado Faustino das Neves, actualmente patente no Museu Municipal.
Morreu em Óbidos, em 1684, com uma vasta obra produzida e espalhada pelo
país e estrangeiro. Muitas das suas obras desapareceram com o tempo, com a
mudança dos gostos artísticos e com o terramoto de 1755. Hoje a sua obra
encontra-se dispersa em organismos do Estado (museus, embaixadas, etc.),
em fundações, igrejas e em casas particulares.
O seu legado artístico tem vindo a merecer uma crescente atenção por parte
dos historiadores de arte e museólogos, registada nas exposições da Academia
Nacional de Belas-Artes (1942), no Museu de Arte Antiga de Lisboa (1949),
em Óbidos, na Igreja de São Tiago (1959), na Galeria Ogiva (1971) e no Solar
de Santa Maria (1984), na Galeria de Pintura do Rei D. Luís no Palácio da Ajuda (1992)
e, mais recentemente, no National Museum of Womem in Arts de Washington e
em Londres, no Instituto Italiano (1997), onde esteve patente, também,
a presente obra.
(texto retirado no Catálogo do Museu Municipal de Óbidos)
Peter
No ano passado a gestão da Mata Nacional do Buçaco foi avaliada por iniciativa do Governo através duma comissão especialiazada e ficou-se pela nota mediocre de 44% .
Foi-lhe por tal motivo cortado o apoio com os dinheiros públicos, o nosso dinheiro !
Esta semana, numa visita do Sr. Secretário das Florestas, Gomes da Silva, foi trazido um folar da páscoa á dita fundação.
Afinal, dando o dito por não dito, não sai dinheiro do
orçamento mas do município. Bom, o saco é o mesmo, mas desta vez é retirado dos municipes do concelho da Mealhada para gastar num bem nacional.
Mais, o Sr. Secretário de Estado afirmou confiar na gestão da Fundação.
Em que ficamos?
Há um ano atrás, avaliados por uma comissão e especialistasteve gestão medíocre, este ano, pela voz do Secretário de Estado das Florestas (Diário de Coimbra de 19/03/2013) obteve gestão de confiança
Da secretaria de Estado? Do ministério?
Afinal que palhaçada será esta?
Peter
"Graças á Semana Santa do Buçaco não há quartos
vagos nas termas do Luso.Uma onda de turistas
eclodiu não se sabe de onde e em pouco tempo
o parque hoteleiro esgotou por completo.
Também há dificuldades ao nivel da alimentação
dos forasteiros!
Isto seria sem dúvida o que todos gostariam de ler
na sequência das grandes manifestações religiosas
que a fundação do Buçaco leva a efeito (?). Mas não
é assim, bem pelo contrário o que acontece é que as
manifestações são duma dimensão tão ingenua e
paroquial que chegam a ser deprimentes e
prejudiciais para a actividade. Um engodo.
Afundação só veio destruir o que estava feito com
seriedade em décadas de trabalho e o seu objectivo é
apenas cobrar umas entradas na Mata,na capela
do Convento,numas reuniões com meia dúzia de gatos
pingados ,numa visita á cova da raposa para ver morcegos,
uma palestra sobre sapos , uma pescaria na ribeira
de Vale dos Fetos, cada coisa a dois ou três euros cada,
e nada mais. Deprimente !
Se eventualmente surge algum turista, vem ao engano,
e se aparecer, é para nunca mais voltar ao Buçaco,
depois do logro em que caiu. Turista enganado,
não volta mais!
Para o próximo ano não se sabe se a dita fundação
cobrará entrada na igreja paroquial da freguesia para
se assitir á missa ou sair na procissão, mas a adivinhar
pelo fumo preto tudo indica que ,tudo pode acontecer.
Classificar isto em termos de TURISMO, só se for numa
modalidade , a de TURISMO DEPRIMENTE.
Com coisas sérias não se deve brincar !!
Peter
Peter
Esta foto é da Fonte de Stº Elias, no Buçaco.
Sêca , numa serra de tanta água !
- Porque secas Stº Elias ?? É a pergunta que se põe.
-Porque não limpam a mina. A resposta que se impoe.
-Sabem onde é?
-Talvez não, as afundações só sabem sacar e estragar.
-Há quem saiba ????
-Hà!
-Porque não a limpam então?
-Porque são burros e não perguntam a quem sabe!
-E ganham para isso?
-E não é pouco...
-Quem paga?
-Nós todos.
E os burros são eles ou nós?
... ... ... ...
Peter
Perante a incuria da Afundação o primeiro cedro do
Buçaco, plantado em 1644 encontra-se em perigo de
ruir sobre a proteção que o mantém de pé.
O cabo de aço que sustenta há anos esta rara espécie
do património buçaquino, foi cortado junto ao cepo
de cimento onde estava seguro e a Afundação
socrático-socialista nada faz para o salvar ,pois
encontra-se neste estado há bastante tempo.
Pela fotografia pode ver-se o cabo solto pendurado
e fora de serviço.
Viveremos no caos total e sem Ministério tutelar e
responsavel?
Para lá do show off propagandistico, a Fundação
nada faz, só arruina o Parque Nacional.
Mata Nacional, abrir:
http://www.drapc.min-agricultura.pt/base/documentos/bussaco_circuitos_
pedestres.htm
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