RESTAURANTE DA MATA
Restaurante da Mata no final do século XIX, principio do séc. XX.
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Restaurante da Mata no final do século XIX, principio do séc. XX.
Uma fotografia do fim do século XIX inicio do seculo XX que
mostra a construção do Palace do Bussaco, particularmente a
sua torre onde pontifica uma esfera armilar.
Construído para pavilhão de caça do nosso último rei D. Carlos
num remarque neo-manuelino o edificio foi utilizado como Hotel
funções que ainda hoje mantem.
Sintra, Quinta da Regaleira embrechados do Bussaco
em alguma semelhança com as Portas de Sula , do
mesmo autor, Manini.
Buçaco, Porta do Cinema ou de S.João
que se Encontra neste estado desde 2013.
O Estado abandonou a Mata do Buçaco e
a Fundação Socialista criada entre Sócrates
ministro e a Câmara da Mealhada que
continuam a não ter dinheiro para reconstruir
o património. Nunca o terão, aliás.
Para quem não conheça, trata-se do acesso
pedonal á Mata, uma longa escada a partir da
vila do Luso ,que começa no topo nascente da
Avenida Emidio Navarro, junto ao antigo
cinema, e termina na ruína do muro conforme
se vê na foto batida na tarde de hoje.
O cinema, propriedade da mesma autarquia, é
também uma ruína a cair lentamente.
Assim se trata o património local…!
Ciclista pedalando na estrada da Cruz Alta dentro
dos muros da Cerca Carmelita num domingo de
Inverno.
De Caifaz ao Santo Antão é um passo, mas embora
não pareça entre os dois pontos de observação estão
as Portas de Coimbra. Visto mais ou menos de helicóptero
dá isto que está aqui.
... ... ... ... ... ...
Já subi o Marão, vi o Gerês,
cruzei ousado os serros dos Herminios
e o peito dilatou-se ao montanhez,
como ás àguias se espraiam os domínios...
Ao Bussaco! do vértice sereno
parece enamorar-nos o infinito!
palpita a luz na relva e no granito!
troque-se o monte pelo vale ameno.
E fomos assentar-nos à Cruz Alta.
... ... ... ... ...
(Cândido Figueiredo)
( foto Fundação Quinta da Regaleira)
T raçado pelo cenografo italiano Luigi Manini, o mesmo
projectista do Buçaco, o Palácio da Regaleira na quinta
do mesmo nome , pertodo centro de Sintra, é património
classificado. São quatro hectares de lagos e jardins,
vegetação , grutas e construções diversas numa mistura de
estilos onde predomina e neo manuelino do Buçaco.
De resto no Palácio, encontra-se o romântico com o gótico
ou a renascença com o nosso manuelino, uma construção
onde está presente o Buçaco, ou vice versa, tantas são
as identificações visuais ,estéticas, culturais.
As duas obras foram executadas na mesma época, entre
o fim do sec.XIX e o principio do sec.XX. e fácil é
suspeitar por alguns dos mesmos artistas, tantos são
os elementos comuns. No que pode dizer respeito a um
cidadão do centro deste país ,as diferenças entre entre
aqueles quatro hectares da Regaleira e os 105 hectares
do Buçaco, para lá da dimensão das obras e dos autores,
mede-seessencialmente pela a situação geográfica ,
mas muito mais entre a massa crítica duma região centro
distraída para não dizer outra coisa, e a massa critica
duma sociedade do municipio de Sintra mais consciente,
activo e responsavel.
Enquanto ali as coisas andaram para classificação
real do património real, aqui não arrancaram da inércia
balofa das politiquices paroquiais, ninguém percebeu
por exemplo no pobre municipio onde se encontra ,
que o Buçaco como património é o único valor digno de
registo e com potencialidades para ser visivel no
vasto mundo actual onde poderia e deveria desenvolver
o seu papel económico .
A sua destruição persistente tem sido o preferivel ,
contribuindo mais para a pobreza da própria
administração local, já de si pobre de acervo e de ideias.
Diz o ditado popular que os homens não se medem aos
palmos, é verdade que não, medem-se sim pela capacidade
de perceber o seu mundo e o seu tempo e de antecederem
os outros nas estratégias necessárias.
Infelizmente milagres , não se podem exigir a ninguém ,
sobretudonestes tempos conturbados!
Lenhas amontoadas e largas clareiras a cada passo.
Se o post anterior mostra um Buçaco visto pela parte
de cima onde o verde tapa o que vai no interior e mostra
um conjunto agradável, esta fotografia obtida no mesmo
dia mostra o que vai pela parte de baixo , onde os estragos
provocados pelas intempéries de há dois anos continuam
evidentes e falhos de intervenção eficaz.
De ano para ano, a doença cresce e como no Portugal dos
nossos dias o dinheiro só chega a banqueiros e a esta
fundação criada pelo Socrates , agora das romarias ao
templo da Diana ,não chegará verba suficiente
nem insuficiente para recuperar património.
Um faz de conta alías, como o do todo nacional!!!
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