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BUSSACO

PROPRIA DOMUS OMNIUM OPTIMA

BUSSACO

PROPRIA DOMUS OMNIUM OPTIMA

16
Ago18

PAVILHÃO


Peter

10440651_1139301522753201_7022962166201847530_n.jp

Uma fotografia do fim do século XIX inicio do seculo XX que

mostra a construção do Palace do Bussaco, particularmente a

sua torre onde pontifica uma esfera armilar.

Construído para pavilhão de caça do nosso  último rei D. Carlos

num remarque neo-manuelino o edificio foi utilizado como Hotel

funções que ainda hoje mantem.

31
Jan15

LUIGI MANINI


Peter

regaleira1.JPG

( foto Fundação Quinta da Regaleira)

T raçado pelo cenografo italiano Luigi Manini, o mesmo

projectista do Buçaco, o Palácio da Regaleira na quinta

do mesmo nome , pertodo centro de Sintra, é património

classificado. São quatro hectares de lagos e jardins,

vegetação , grutas e construções diversas numa mistura de

estilos onde predomina e neo manuelino do Buçaco.

De resto no Palácio, encontra-se o romântico com o gótico

ou a renascença com o nosso manuelino, uma construção

onde está presente o Buçaco, ou vice versa, tantas são

as identificações visuais ,estéticas, culturais.

As duas obras foram executadas na mesma época, entre

o fim do sec.XIX e o principio do sec.XX. e  fácil é

suspeitar por alguns dos mesmos artistas, tantos são

os elementos comuns. No que pode dizer  respeito a um

cidadão do centro deste país ,as diferenças entre entre

aqueles quatro hectares da Regaleira e os 105 hectares

do Buçaco, para lá da dimensão das obras e dos autores,

mede-seessencialmente pela a situação  geográfica ,

mas muito mais entre a massa crítica duma região centro

distraída  para não dizer outra  coisa, e a massa critica

duma sociedade do municipio de Sintra mais consciente, 

activo e responsavel.

Enquanto ali as coisas andaram para classificação

real do património real, aqui não arrancaram da inércia

balofa das politiquices paroquiais, ninguém percebeu

por exemplo  no pobre municipio onde se encontra ,

que o Buçaco como património é o único valor digno de

registo e com potencialidades para ser visivel no

vasto mundo actual onde poderia  e deveria desenvolver

o seu papel económico .

A sua destruição persistente  tem sido o preferivel ,

contribuindo  mais para a pobreza da própria 

administração local, já de si pobre  de acervo e de ideias. 

Diz o ditado popular que os homens não se medem aos

palmos, é verdade que não, medem-se sim pela capacidade

de perceber o seu mundo e o seu tempo e de antecederem

os outros nas  estratégias necessárias.

Infelizmente milagres , não se podem exigir a ninguém  ,

sobretudonestes tempos conturbados!

13
Jan14

JOSEFA D' ÓBIDOS (1630-1684)


Peter

 

 Na noite de Natal ardeu o quadro da Senhora do Leite

que se encontrava na sacristia da Igreja do Convento do

Buçaco. Ao que parece, chovia no local como na rua

e ninguém se lembrou da existência dum quadro da autoria

de Josefa de Òbidos, datado e assinado pela autora.

Na origem do desastre um curto circuito, mas nos dias de

hoje não há por toda a Europa quadros desta valia sem proteção

contra curto circuitos e incêndios , em muitos países obrigatório

por legislação adequada.

Nu Buçaco, Fundação e Câmara da Mealhada que lhe dá apoio,

não sabem do assunto e encolhem os ombros perante a perda 

irremediavel do património. Não há responsaveis pela destruiçao

dos bens públicos, uma curiosa maneira de estar  na gestão

do património comum.

Abaixo fica a memória da obra, cujo valor de mercado andaria

pelos oitenta , cem mil euros na pior das hipoteses.

 

 

 O quadro seiscentista que ardeu no Convento do Bussaco

 

                 QUEM FOI JOSEFA DE ÓBIDOS 

 

                            (1630 – 1684)

 

Nascida em Sevilha em 1630, veio para Portugal, país de onde era natural

seu pai, o pintor Baltazar Gomes Figueira, tendo sido

conduzida para o noviciado em Coimbra onde executa a sua primeira obra

de arte conhecida – a representação de Santa Catarina(1646).

Não se adaptando à realidade do convento, Josefa instala-se em Óbidos

e inicia uma intensa actividade na área da pintura, primeiro colaborando

com seu pai e, depois, autonomamente, granjeando bastante fama nacional

e internacional.

Sendo uma rara excepção à regra, quebrou muitos dos cânones de uma

sociedade predominantemente masculina, estabelecendo-se profissionalmente

como pintora. Não sendo a única mulher praticando esta actividade, Josefa foi,

contudo, um expoente, já que, de facto, a sua atitude perante a pintura não

era a de uma mera curiosa ou artífice, mas sim de uma verdadeira artista,

com capacidades criativas, um apurado sentido estético e um forte

domínio técnico.

O estudo da luz e dos contrastes que compõem a corrente proto-barroca

de matriz peninsular, intimamente relacionada com a pintura sevilhana e

madrilena, são marcas importantes no percurso e na definição artística de

Josefa d’Óbidos, colhendo ensinamentos na observação de obras de grande

vulto, ou directamente com os mestres, alguns deles ligados à sua própria família.

Zurbarán, Francisco de Herrera, Valdez Leal, André Reinoso e o próprio pai,

Baltazar Gomes Figueira, para além de mais remotamente Caravaggio,

são nomes que se associam à sua aprendizagem artística. Contudo, se Josefa

não supera alguns dos nomes mais importantes da pintura seiscentista peninsular,

acrescenta-lhe seguramente uma nova tónica, onde o misticismo doloroso,

algo violento e majestático dá lugar ao misticismo terno, tão bem representados

nos Meninos Salvadores do Mundo, com as suas vestes translúcidas, rendadas

e decoradas de pequenas jóias e flores, conferindo-lhe um carácter singelo;

mas que também pode ser intimista no caso das telas que representam o 

Senhor da Cana Verde ou a Toalha de Verónica (na Misericórdia de Peniche).

Esta ingenuidade aparente, que transforma as figuras sagradas em elementos

algo irreais é, no entanto, contrariada em obras de grande qualidade técnica,

surgindo naturezas-mortas e retratos de grande fidelidade. Note-se uma das

maiores obras-primas da pintura portuguesa de Seiscentos, o Retrato do

Beneficiado Faustino das Neves, actualmente patente no Museu Municipal.

Morreu em Óbidos, em 1684, com uma vasta obra produzida e espalhada pelo

país e estrangeiro. Muitas das suas obras desapareceram com o tempo, com a

mudança dos gostos artísticos e com o terramoto de 1755. Hoje a sua obra

encontra-se dispersa em organismos do Estado (museus, embaixadas, etc.),

em fundações, igrejas e em casas particulares.

O seu legado artístico tem vindo a merecer uma crescente atenção por parte

dos historiadores de arte e museólogos, registada nas exposições da Academia

Nacional de Belas-Artes (1942), no Museu de Arte Antiga de Lisboa (1949),

em Óbidos, na Igreja de São Tiago (1959), na Galeria Ogiva (1971) e no Solar

de Santa Maria (1984), na Galeria de Pintura do Rei D. Luís no Palácio da Ajuda (1992)

e, mais recentemente, no National Museum of Womem in Arts de Washington e

em Londres, no Instituto Italiano (1997), onde esteve patente, também,

a presente obra. 

(texto retirado no Catálogo do Museu Municipal de Óbidos)

  

08
Nov12

CEDRO de 1644 EM PERIGO


Peter

 

Perante a incuria da Afundação  o  primeiro cedro do

Buçaco, plantado em 1644 encontra-se em perigo de

ruir sobre a proteção que o mantém de pé.

O cabo de aço que sustenta há anos esta rara espécie

do património buçaquino, foi cortado junto ao cepo

de cimento onde estava seguro  e  a Afundação

socrático-socialista nada faz para o salvar ,pois

encontra-se neste estado há bastante tempo.

Pela fotografia pode ver-se o cabo solto pendurado

e fora de serviço.

Viveremos no caos  total e sem Ministério tutelar e

responsavel?

Para lá do show off propagandistico, a Fundação

nada faz, só arruina o Parque Nacional. 


Mata Nacional, abrir:

http://www.drapc.min-agricultura.pt/base/documentos/bussaco_circuitos_

pedestres.htm


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