ESTADO DA MATA
Peter
Uma imagem do estado de degradação da Mata do Buçaco
na tarde de hoje que contradiz as palavras da propagand
oficiosa. (Hoje, ás quatro horas da tarde)
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Peter
Uma imagem do estado de degradação da Mata do Buçaco
na tarde de hoje que contradiz as palavras da propagand
oficiosa. (Hoje, ás quatro horas da tarde)
Peter
( foto Fundação Quinta da Regaleira)
T raçado pelo cenografo italiano Luigi Manini, o mesmo
projectista do Buçaco, o Palácio da Regaleira na quinta
do mesmo nome , pertodo centro de Sintra, é património
classificado. São quatro hectares de lagos e jardins,
vegetação , grutas e construções diversas numa mistura de
estilos onde predomina e neo manuelino do Buçaco.
De resto no Palácio, encontra-se o romântico com o gótico
ou a renascença com o nosso manuelino, uma construção
onde está presente o Buçaco, ou vice versa, tantas são
as identificações visuais ,estéticas, culturais.
As duas obras foram executadas na mesma época, entre
o fim do sec.XIX e o principio do sec.XX. e fácil é
suspeitar por alguns dos mesmos artistas, tantos são
os elementos comuns. No que pode dizer respeito a um
cidadão do centro deste país ,as diferenças entre entre
aqueles quatro hectares da Regaleira e os 105 hectares
do Buçaco, para lá da dimensão das obras e dos autores,
mede-seessencialmente pela a situação geográfica ,
mas muito mais entre a massa crítica duma região centro
distraída para não dizer outra coisa, e a massa critica
duma sociedade do municipio de Sintra mais consciente,
activo e responsavel.
Enquanto ali as coisas andaram para classificação
real do património real, aqui não arrancaram da inércia
balofa das politiquices paroquiais, ninguém percebeu
por exemplo no pobre municipio onde se encontra ,
que o Buçaco como património é o único valor digno de
registo e com potencialidades para ser visivel no
vasto mundo actual onde poderia e deveria desenvolver
o seu papel económico .
A sua destruição persistente tem sido o preferivel ,
contribuindo mais para a pobreza da própria
administração local, já de si pobre de acervo e de ideias.
Diz o ditado popular que os homens não se medem aos
palmos, é verdade que não, medem-se sim pela capacidade
de perceber o seu mundo e o seu tempo e de antecederem
os outros nas estratégias necessárias.
Infelizmente milagres , não se podem exigir a ninguém ,
sobretudonestes tempos conturbados!
Peter
PARA BEM DO PRÓPRIO BUÇACO,
....ainda bem que o Buçaco saiu imune á pateguice
em que alguns incautos o meteram!
...porque a realidade é que estes prémios
de tipo revistas cor de rosa de qualidade nula,
só trazem despretígio a quem participa e
verdadeiramente não atestam nada nem têm
garantias de ninguém.
São o espelho do estado deprimente em que se
vive neste país milagreiro e nada mais.
O Buçaco ou Sintra, ou a Floresta de Laurissilva,
não fazem parte desta feira de vaidades
onde tudo é vazio e ôco. São realidades sérias
demais para negócios de circunstância e de conjuntura.
Este não é o caminho certo para colocar o Buçaco
no lugar certo, donde aliás já esteve muito mais perto
do que está hoje.
Peter
Queixam-se os autarcas que a Fundação não tem dinheiro.
Ora tratando-se a Mata do Buçaco dum património nacional
não faz sentido ser mais ou menos municipalizada.
Nunca se espere dum municipio que gere espaços paroquiais,
neste caso o da Mealhada , a conservação correcta dum
património nacional.
Se é nacional, é à nação que compete gerir.
O que fez a nação socrática ?? Criou mais uma Fundação.
Já são tantas, mais uma menos uma não significa nada.
Veio a talho de foice, mais uma administração para a clientela
partidária e umas prateleiras douradas para os profissionais
que no Ministério respectivo deviam gerir o Buçaco .
Passou-se portanto a dobrar nos salários.
Uns para nada fazerem, outros para pedir dinheiro para fazer.
Onde não há, como se sabe, para o que é preciso.
E como o governo parece não dar, até as eleições partidárias
servem para o reeinvindicar, como se o governo fosse
o próprio partido.
Enfim, umas confusões dos diabos em tempos ditos democráticos!
Assim nascem as afundações deste país.
Tudo se mantém na mesma quietude, na mesma paz podre
e pobre da velha nação dportuguesa.
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