PALÁCIO DO BUÇACO
Peter
Este é um postal ilustrado de tempos mais recentos
que ilustra a beleza arquitectónica do Palacio do Buçaco
num rebuscado manuelino do século passado.
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Peter
Este é um postal ilustrado de tempos mais recentos
que ilustra a beleza arquitectónica do Palacio do Buçaco
num rebuscado manuelino do século passado.
Peter
A 29 de Junho de 1628 , chegaram ao Luso os primeiros
construtores do Convento do Bussaco,
Tomas de S. Cirilo, João Batista e Alberto da Virgem.
Instalaram-se na chamada Casa do Arcos.
Aqui está uma fotografia da dita casa, onde viveram
e rezaram missa e donde partiram diariamente
para o centro da Mata para iniciar as obras.
Peter
Este postal com mais de meio século representa o passo
das filhas de Jerusalém na Via Sacra do Buçaco.
Tal como os portugueses de hoje, Cristo, sedento,
carrega a sua pesada cruz.
Escultura em terracota de Costa Mota, Sobrinho, 1938.
(saber mais ver :
Peter
Da amante do rei D. Manuel II, que esteve no Bussaco
em 1910, durante as comemorações dos 100 anos
da Batalha , aqui fica um video com a imagem
e voz da artista.
Peter
Bateria de artilharia ( foto gentilmente cedida por Carlos Ferraz)
Com a presença do Presidente da Republica comemorou-se
no dia 27 de Setembro o segundo Centenário da Batalha do Buçaco.
Das recriações levadas a efeito, um testemunho.
Disparar ( foto cedida gentilmente por Carlos ferraz)
Outro aspecto da reconstitução levada a efeito
no local da batalha.
O melhor documentário , (de frente e de tráz)
com uma vénia á Escola Secundária da Mealhada .
VER :
Peter
Querem por aí que a Mata Nacional do Buçaco seja uma maravilha de Portugal. Coisa mais absurda não há. Há dois séculos pelos menos a Mata Nacional é uma maravilha deste país. Mas nem sequer a palavra maravilha me parece a mais adequada para designar o espaço. Lembra-me logo o Circo Maravilhas do Manuel Guimarães, a fita Saltimbancos e as intrincadas desgraças que fazem letra no fado e lágrimas na choradeira colectiva, que são os oitocentos séculos de história que nos pertencem!
Mas traz-me por outro lado á ideia a figura encantada de Alice no país das maravilhas correndo atrás do coelho e do relógio até acordar do sono.
O senso da mentira bem contada. O sonho . Diríamos hoje, o markting perfeito se não tivéssemos respeito pela sageza e pela imaginação do escritor.
Nada disto é a Mata do Buçaco. Em primeiro lugar, não é maravilha natural. Nada tem a ver com o Parque da Serra do Gerês, com o vale glaciário da Serra da Estrela, com o Sapal de Castro Marim ou com a Costa Vicentina.
Ao contrário destes espaços ambientais produtos da natureza, o Buçaco é um jardim botânico construído pelo homem. Um belissimo jardim botânico, depositário de variadas espécies, sem dúvida, mas não deixa de ser um espaço burguês iniciado por frades e continuado por inquisidores e pertença do Estado desde 1834 ano em que acabaram as ordens religiosas. E o Estado, roubada a Mata á exploração dos monges que a plantaram, raras vezes soube tratar dela com decoro e dignidade.
Hoje acontece o mesmo que n'outras crises. Entregue a fundações de partidos políticos ao serviço das suas clientelas, a mata nacional é envolvida numa espécie de concurso de beleza com que alguns sustentam a vida que levam.
Mas apesar do reino ser pequeno e não ter muros, nem o rei de pé se consegue fazer ver além das velhas praças de Elvas ou Almeida, as nossas fronteiras também artificiais, e tudo isto me parece esforço inglório. Nem o Buçaco sai dignificado nem a divulgação premiada, seja lá qual for o prémio atribuido. É pouco para o que está á vista!
Se falássemos da classificação do espaço pela Unesco, isso sim seria outro assunto , mas desta barrela para consumo interno e dizer depois que se fez grande coisa sem fazer coisa nenhuma , não. Quando alguém pegar como deve ser, deve pegar o animal pelo sítio , não pelas bordas !
Peter
Dois séculos vão passar em 27 de Setembro próximo
sobre a batalha do Buçaco.
Num velho postal regista-se o conjunto comemorativo
resultante da inauguração de 1910
que contou com a presença do Rei D. Manuel II.
O terreiro fronteiro está diferente, o edificio do museu é outro ,
mas a Capela da Senhora da Vitória
que serviu de hospital de sangue, continua a mesma.
Sentado nos seus degraus uma figura que diria
simbolicamente só.
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