PILATOS AC
Peter
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Peter
Peter
Sim, de forma incrível desapareceu uma obra da autora, a pintura seiscentista que se podia admirar no Convento do Buçaco. Foi a expressão viva do seu talento e da sua arte que se consumiu na irresponsabilidade dos homens, na ignorância e na incapacidade de gerir bens públicos, na passada noite de Natal. O ladrão do fogo aproveitou a incúria e levou-nos um pedaço, o único que possuíamos, da talentosa pintora. Diz-se, através dum curto-circuito, numa época em que as pinturas deste valor, entre cinquenta e cem mil euros presume-se, estão protegidas contra este tipo de virus emtodas as sociedades que tem cultura e lei. Mas a protecção, por conta da fundação, foram uns plásticos sobre as telhas partidas mais de quatro meses, desde as primeiras chuvas! Não há pois mais nada do que a falha dos homens a permitir semelhante abuso e crime, negligenciando a devida protecção ao património comum, porque foi um naco desse acervo que nos foi levianamente roubado. Uma obra única, datada e assinada pela autora!
Dito isto, a responsabilidade deveria ser investigada e apurada num país zeloso daquilo que lhe pertence e satisfeito o direito dos proprietários, nós, às razões últimas do sucedido naquela noite evocativa do nascimento do Cristo. Mas na rotina da pátria a culpa morre solteira apesar da fundação gestora do espaço aparecer como primeira responsável pela obra de arte uma vez que conhecia a situação da frágil sacristia-depósito e a existência das telhas partidas sobre a tela. O que fez? Como se viu limitou -se a colocar uns plásticos sobre os buracos do sótão que não sobreviveram até à fatídica noite natalícia!
Tenho escrito muita vez que a Câmara da Mealhada de parceria com fundações só pode destruir o Buçaco. Infelizmente os factos vão confirmando a opinião com os estragos verificados ano após ano. O abandono de grande parte do arboreto, os atentados ao património, a utilização do espaço para brincadeiras de fraco gosto e agora esta inacreditável destruição da valiosa peça que era o quadro de Josefa de Óbidos são mais que suficientes para ilustrar as incapacidades da gestão. Mas para lá da destruição patente está a política dum Pilatos proprietário, o Estado Português, que coloca na mão de curiosos e da boa vontade de quem não tem condições para gerir, um espaço nacional que deveria caminhar para a classificação de património da Unesco. Por muito boa vontade que exista nos autarcas locais, falta à autarquia, á fundação politizada, às empresas apoiantes cuja responsabilidade pelo território não é nenhuma, a massa crítica capaz de fazer a gestão e o enriquecimento dum espaço que sendo nacional, deve obter do Estado a sua dimensão, a sua universalidade, a medida exacta do bem que é acervo da cultura colectiva dum povo. Só esse Estado lhe pode garantir condições e tamanho exigindo dos seus próprios serviços a qualidade necessária e o cumprimento de objectivos nacionais. O que passa disto cai no vazio da irresponsabilidade, com as dezenas de azevinheiros cortados pela raiz, a queda do cedro de S. José por falta de manutenção dos apoios ou o curto-circuito de Josefa de Óbidos. Mas também pelas enxurradas sobre o mau tratamento das encostas, pelos muros e capelas em ruínas, pelo desconforto das populações, pelas estradas intransitáveis, pela fuga do turista e o mais que se há-de ver.
Estrutura conventual nacionalizada no séc.XlX, foi propriedade do Reino, da República e trespassada a uma Câmara que a entregou por sua vez a uma fundação politica. Não admirará que um dia surja por aí em lista de bens públicos para trocar por divida, como já aconteceu! Por outro lado, o município da Mealhada, a prosseguir nas asneiras das Termas, continuará a cavar a ruína do património como a da riqueza, sobrepondo a pequenez das suas dimensões aos reais interesses do território que gere.
Quanto a Josefa de Óbidos e à Senhora do Leite, fica o espanto perante a fatalidade gratuita duma espécie de cromos seculares na cauda do continente. Responsabilidades? Inacreditavelmente também é um encolher de ombros sem rosto, uma máscara clara de imoralidade intelectual. Luso,Janeiro,014 (Crónicas-JM,JANEIRO)
,
Peter
Uma fotografia recente da Fonte Fria (2000)
ainda sem interveções das fundações.
Comentários para quê? Fica o registo.
Peter
Peter
No ano passado a gestão da Mata Nacional do Buçaco foi avaliada por iniciativa do Governo através duma comissão especialiazada e ficou-se pela nota mediocre de 44% .
Foi-lhe por tal motivo cortado o apoio com os dinheiros públicos, o nosso dinheiro !
Esta semana, numa visita do Sr. Secretário das Florestas, Gomes da Silva, foi trazido um folar da páscoa á dita fundação.
Afinal, dando o dito por não dito, não sai dinheiro do
orçamento mas do município. Bom, o saco é o mesmo, mas desta vez é retirado dos municipes do concelho da Mealhada para gastar num bem nacional.
Mais, o Sr. Secretário de Estado afirmou confiar na gestão da Fundação.
Em que ficamos?
Há um ano atrás, avaliados por uma comissão e especialistasteve gestão medíocre, este ano, pela voz do Secretário de Estado das Florestas (Diário de Coimbra de 19/03/2013) obteve gestão de confiança
Da secretaria de Estado? Do ministério?
Afinal que palhaçada será esta?
Peter
"Graças á Semana Santa do Buçaco não há quartos
vagos nas termas do Luso.Uma onda de turistas
eclodiu não se sabe de onde e em pouco tempo
o parque hoteleiro esgotou por completo.
Também há dificuldades ao nivel da alimentação
dos forasteiros!
Isto seria sem dúvida o que todos gostariam de ler
na sequência das grandes manifestações religiosas
que a fundação do Buçaco leva a efeito (?). Mas não
é assim, bem pelo contrário o que acontece é que as
manifestações são duma dimensão tão ingenua e
paroquial que chegam a ser deprimentes e
prejudiciais para a actividade. Um engodo.
Afundação só veio destruir o que estava feito com
seriedade em décadas de trabalho e o seu objectivo é
apenas cobrar umas entradas na Mata,na capela
do Convento,numas reuniões com meia dúzia de gatos
pingados ,numa visita á cova da raposa para ver morcegos,
uma palestra sobre sapos , uma pescaria na ribeira
de Vale dos Fetos, cada coisa a dois ou três euros cada,
e nada mais. Deprimente !
Se eventualmente surge algum turista, vem ao engano,
e se aparecer, é para nunca mais voltar ao Buçaco,
depois do logro em que caiu. Turista enganado,
não volta mais!
Para o próximo ano não se sabe se a dita fundação
cobrará entrada na igreja paroquial da freguesia para
se assitir á missa ou sair na procissão, mas a adivinhar
pelo fumo preto tudo indica que ,tudo pode acontecer.
Classificar isto em termos de TURISMO, só se for numa
modalidade , a de TURISMO DEPRIMENTE.
Com coisas sérias não se deve brincar !!
Peter
Perante a incuria da Afundação o primeiro cedro do
Buçaco, plantado em 1644 encontra-se em perigo de
ruir sobre a proteção que o mantém de pé.
O cabo de aço que sustenta há anos esta rara espécie
do património buçaquino, foi cortado junto ao cepo
de cimento onde estava seguro e a Afundação
socrático-socialista nada faz para o salvar ,pois
encontra-se neste estado há bastante tempo.
Pela fotografia pode ver-se o cabo solto pendurado
e fora de serviço.
Viveremos no caos total e sem Ministério tutelar e
responsavel?
Para lá do show off propagandistico, a Fundação
nada faz, só arruina o Parque Nacional.
Mata Nacional, abrir:
http://www.drapc.min-agricultura.pt/base/documentos/bussaco_circuitos_
pedestres.htm
Peter
Peter
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Peter
Porta das Lapas, casa ( para alugar?)
No relatório da avaliação feita pelo Estado ás
Fundações a Afundação familiar-socrática Mata
do Buçaco ficou-se por uns vergonhosos 44%.
Um chumbo claro, que atesta que aquilo que
se vem aqui denunciando tem razão de ser.
Apesar de toda a demagógica propaganda dos
pseudo administradores da coisa publica ,
mais alguns a contribuir sem vergonha para
o estado a que o país chegou e os portugueses
sofrem ( lembremos que auferem milhares dos
nossos impostos para destruir a Mata Nacional
e veja-se a estrada da Cruz Alta a exemplo) a
Mata está bem pior do que quando estava nas
mãos do Ministério da Agricultura e os
visitantes são muito menos do que os que
anteriormente nos visitavam.
Contabilizado em termos de receitas turisticas
uma catastrofe.É evidente que desmandos
destes , cedo ou tarde, terão que acabar.
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