Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

BUSSACO

PROPRIA DOMUS OMNIUM OPTIMA

BUSSACO

PROPRIA DOMUS OMNIUM OPTIMA

24
Ago21

O ABANDONO E A UNESCO


Peter

DSC_0282[1].JPG

Abandonado por um Estado  que  em maio retomou a gestão mas  ainda não nomeou ninguém, o Bussaco continua ao  dispor da alta temperatura e do lixo espalhado pela mata , matéria demasiadamente combustivel para a propagação de um fogo. Este é o resultado de gestões socráticas à ordem da câmara da Mealhada, onde a incompetência na matéria florestal é total.

DSC_0273[1].JPG

As fotografias registam de forma clara como está o património nacional . Como canditado á classificação da Unesco pretendida, de facto é eloquente o serviço . Não se sabe que património se pretendeclassificae  e  câmara que promoveu para si esta aventura devia ter vergonha, retratar-se e pedir publica desculpa ao cidadão deste paíspela obra feita.

DSC_0237[1].JPG

Nesta fotografia , o velho Bussaco na realidade dos seus dias, um hotel de charme que a autarquia câmara da Mealhada maqueiristica pretendeu fechar , na sua insólita ignorância .Portugal precisa de gente capaz  e os municipios ainda muito mais.

 

21
Jan11

BUÇACO-AZEVINHOS


Peter

                                                                                                       

Como se pode ver nesta fotografia, a limpeza

que se está a fazer numa zona de  azevinhos

é  suja e descuidada.

21
Nov10

CRISTO DO BUÇACO


Peter

                                                                                                                            

Este postal com mais de  meio século representa o passo

das filhas de Jerusalém na Via Sacra do Buçaco.

Tal como os portugueses  de hoje, Cristo, sedento,

carrega a sua pesada cruz.

Escultura em terracota de Costa Mota, Sobrinho, 1938.

 

(saber mais ver :        

  http://bucaco.blogs.sapo.pt/3158.html   )

14
Nov10

CRISE CRÓNICA


Peter

Estatua de Guerra Junqueiro-PORTO (net)

Não sendo um amigo extraordinário do Bussaco,

Guerra Junqueiro também por aqui andou ,

e numa Romaria da Ascenção até se encontrou

com Tomas da Fonseca , escritor de Laceiras, Mortágua

e  apresentou-lhe o nosso  Poeta Cavador Manuel Alves,

 natural da  Moita, Anadia.

Mais ou menos por esse tempo escreveu a prosa que se

segue a propósito da Pátria e sua governação que,

face á crise dos nossos dias parece manter-se actual .

Vale a pena ler:

 

 

"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio,
 fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora,
 aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias,
 sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice,
 pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas;
 um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem

 donde vem, nem onde está, nem para onde vai;
 um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom,
 e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que
 um lampejo misterioso da alma nacional,
 reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta. 

 Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, 
 não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha,
sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima,
descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas,
capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação,
da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa

sucedam, entre a indiferença geral,escândalos monstruosos,

 

Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo;
este criado de quarto do moderador; e este, finalmente,
tornado absoluto pela abdicação unânime do País.
A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara

ao ponto de fazer dela saca-rolhas.
Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções,
incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico

e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos,
iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero,
e não se malgando e fundindo, apesar disso,
pela razão que alguém deu no parlamento,
de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar." 
Guerra Junqueiro, 1896.

 

07
Out10

27 de SETEMBRO


Peter

 Bateria de artilharia ( foto gentilmente cedida por Carlos Ferraz)

 

Com a presença do Presidente da Republica comemorou-se

no dia 27 de Setembro o segundo Centenário da Batalha do Buçaco.

Das recriações  levadas a efeito, um testemunho.

 

 

  Disparar  ( foto cedida gentilmente por Carlos ferraz)

Outro aspecto da reconstitução levada a efeito

 no local da batalha.

 

O melhor documentário , (de frente e de tráz)

com uma vénia á Escola Secundária da Mealhada .

VER : 

 

23
Set10

SEGUNDO CENTENÁRIO


Peter

 

            

            200 ANOS DEPOIS

 

Passam no dia 27 de Setembro

200 sobre a Batalha do Bussaco,

uma fase importante da Guerra Peninsular.

Embora  esta batalha só tenha sido validada

após a vitória definitiva de Waterloo e durante

a construção do mito de Wellington, 

que a regista no seu túmulo na Catedral

de S. Paulo, em Londres.

Seja considerada batalha ou escaramuça,

veio a  ser uma referência importante no

contexto das invasões e foi sem dúvida

um momento dificil da história pátria

e das populações que a sofreram.

A lembrança dos acontecimentos duzentos

anos após ,ainda que  limitados a um episódio 

da europa actual deveriam ser pois

um momento de reflexão

sobre o todo que somos e menos manisfestação

de exaltações exacerbadas ou de  patriotismo

serôdio que faze parte da prateleira da história.

 

(ver ,onde foi a batalha  em  http://bucaco.blogs.sapo.pt/

             http://bucaco.blogs.sapo.pt/ )

  

12
Set10

NO PAÍS DAS MARAVILHAS-2


Peter

 

 

PARA BEM DO PRÓPRIO BUÇACO,

....ainda bem que o Buçaco saiu imune á pateguice

 em que alguns incautos o meteram!

...porque  a realidade é que estes prémios

de tipo revistas cor de rosa  de qualidade nula,

 só  trazem despretígio a quem participa e

verdadeiramente não atestam nada nem têm

 garantias de ninguém.

São o espelho do estado deprimente em que se

 vive neste país milagreiro e nada mais.

O Buçaco ou Sintra, ou a Floresta de Laurissilva,

 não fazem parte desta feira de vaidades

 onde tudo é vazio e ôco. São realidades sérias

demais para negócios de circunstância e de conjuntura.

Este não é o caminho certo para colocar o Buçaco

no lugar certo, donde aliás já esteve muito mais perto

do que está hoje.

24
Ago10

NO PAÍS DAS MARAVILHAS


Peter

 

 

Querem por aí que a Mata Nacional do Buçaco seja uma maravilha de Portugal. Coisa mais absurda não há. Há dois séculos pelos menos a Mata Nacional é uma maravilha deste país. Mas nem sequer a palavra maravilha me parece a mais adequada para designar o espaço. Lembra-me logo o Circo Maravilhas do Manuel Guimarães, a fita Saltimbancos e as intrincadas desgraças que fazem letra no fado e lágrimas na choradeira colectiva, que são os oitocentos séculos de história que nos pertencem!

Mas traz-me por outro lado á ideia a figura encantada de Alice no país das maravilhas correndo atrás do coelho e do relógio até acordar do sono.

O senso da mentira bem contada. O sonho . Diríamos hoje, o markting perfeito se não tivéssemos respeito pela sageza e pela imaginação do escritor.

Nada disto é a Mata do Buçaco. Em primeiro lugar, não é maravilha natural. Nada tem a ver com o Parque  da Serra do Gerês, com o vale glaciário da Serra da Estrela, com o Sapal de Castro Marim ou com a Costa Vicentina.

Ao contrário destes espaços ambientais produtos da natureza, o Buçaco é um jardim botânico construído pelo homem.  Um belissimo jardim botânico, depositário de variadas espécies, sem dúvida, mas não deixa de ser um espaço burguês iniciado por frades e continuado por inquisidores e pertença do Estado desde 1834 ano em que acabaram as ordens religiosas. E o Estado, roubada a Mata á exploração dos monges que a plantaram, raras vezes soube tratar dela com decoro e dignidade.

Hoje acontece o mesmo que n'outras crises. Entregue a fundações de partidos políticos ao serviço das suas clientelas, a mata nacional é envolvida numa espécie de concurso de beleza com que alguns sustentam a vida  que levam.

Mas apesar do reino ser pequeno e não ter muros, nem o rei de pé se consegue fazer ver além das velhas praças de Elvas ou Almeida, as nossas fronteiras também artificiais, e tudo isto me parece esforço inglório. Nem o Buçaco sai  dignificado nem a divulgação premiada, seja lá qual for o prémio atribuido. É pouco para o que está á vista!

Se falássemos da classificação do espaço  pela Unesco, isso  sim seria outro assunto , mas desta barrela para  consumo interno e dizer depois que  se fez grande coisa sem fazer coisa nenhuma , não. Quando alguém pegar como deve ser, deve pegar o animal  pelo sítio , não pelas bordas !

06
Ago10

MOINHO DE SULA


Peter

(foto ilustração portuguesa)

 

      ALTO DE SULA E MOÍNHO

 

Tem mais de 100 anos esta imagem que representa

o Moinho de Sula na Serra do Bussaco.

À sua volta desenrolou-se metade da batalha

contra o exército francês de Massena

durante a 3ª invasão

Diferente mas conservado , ainda hoje se encontra

no mesmo sítio sobranceiro à estrada 234

entre o Luso e Mortágua.

(ver também: buçaco.blogs.sapo.pt)

 

27
Jun10

D.MANUEL II NO BUÇACO


Peter

 

O Rei D. Manuel II e o Duque de Wellington (neto)

 fotografados no Bussaco em 1910. (il.portuguesa

-gentileza de Carlos Ferraz))

 

Um dos últimos actos oficiais do último rei de Portugal

foi presidir ás cerimónias das comemorações do

1º centenário da Guerra Peninsular.

Presente nas festividades do Bussaco

em 27 de Setembro daquele ano  de 1910

o rei inaugurou ainda o Museu Militar

que agora,a 200 da batalha, faz um século de existência.

Nesta fotografia que tem também 100 anos está o Rei

e o neto do Duque de Wellington, herdeiro dos seus  títulos

de nobreza  que esteve igualmente presente. 

O cenário posterior é  o muro da mata junto á Porta de Sula,

local onde se travou parte da batalha.

 

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

Arquivo

    1. 2022
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2021
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2020
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2019
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2018
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2017
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2016
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2015
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2014
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2013
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2012
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2011
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2010
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2009
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2008
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2007
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D

Em destaque no SAPO Blogs
pub