BANDA MILITAR
Peter
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Para caminhar , numa noite de breu, se o tempo
ajudar...desde Stº António do Cântaro.
Para quem não sabe...do Cântaro ,porque ali havia
sempre um cântaro de àgua para matar a sede
aos caminheiros na antiga estrada real
Coimbra Viseu.
A Night Walk
204 Years of Bussaco battle between the
anglo-portuguese army and Massena,
Napoleon's marshal
Peter
O BUÇACO EM COMENTÁRIOS
Três comentários á notícia do Diário de Coimbra
no site do mesmo jornal em 29/12/2010 sobre o Natal na Mata
1 - O Coral Vox et cCmmunium teve muita desilusão não estava ninguem a assistir ao concerto a não ser os pais das crianças que tiveram de os transportar e inclusivamente pagar bilhete para assistir caso contrario e em contrario aquilo que nos foi dito não podiamos entrar, Eu só gostaria de perguntar ao senhor presidente e auxiliares onde estavam as pessoas para assistir ao concerto? I DC
2--Atrair visitantes?!... Então as portagens não têm a finalidade de os afastar para preservar a Mata das agressões ambientais? Ou apenas se trata de sacar mais uns euros na política do "Fartar Vilanagem" quando os nossos impostos deveriam servir para garantir a preservação da Mata? Aliás, se se pretende restringir o acesso à Mata, o que parece não ser o caso, não se deveria pura e simplesmente proibir o acesso? Ah, mas e os euros da portagem? Pobre país que tais governantes tens. CN DC
3--A Mata acaba a partir da cortada para o cerquedo, porque para ir até a cruz alta só mesmo de tractor V DC
Dois comentários á notícia do Diário AS BEIRAS
no site do mesmo jornal em 29/12/2010 sobre o Natal na Mata
1 - Fui dia 26 de janeiro com a minha filha e com o coral e no inicio deixaram entrar os pais dos coralistas como viram que eram muitos pais não nos deixaram entrar na capela pois só pagando 2 euros, coisa que é indemissivel pois não estava ninguem para assistir ao concerto se não fossem os pais das crianças não tinham ninguem, a isso chamasse promover a Mata? Eu penso que eles quizeram fazer dinheiro à custa dos pais pois o coro não tem transporte e os pais têm que se deslocar com os seus filhos, já tivemos que gastar gasolina e depois esta exploração. Na minha opinião e para Futuro o Sr. Presidente pense melhor naquilo que faz não nos faça passar por palhaços. I DB
Peter
Bateria de artilharia ( foto gentilmente cedida por Carlos Ferraz)
Com a presença do Presidente da Republica comemorou-se
no dia 27 de Setembro o segundo Centenário da Batalha do Buçaco.
Das recriações levadas a efeito, um testemunho.
Disparar ( foto cedida gentilmente por Carlos ferraz)
Outro aspecto da reconstitução levada a efeito
no local da batalha.
O melhor documentário , (de frente e de tráz)
com uma vénia á Escola Secundária da Mealhada .
VER :
Peter
200 ANOS DEPOIS
Passam no dia 27 de Setembro
200 sobre a Batalha do Bussaco,
uma fase importante da Guerra Peninsular.
Embora esta batalha só tenha sido validada
após a vitória definitiva de Waterloo e durante
a construção do mito de Wellington,
que a regista no seu túmulo na Catedral
de S. Paulo, em Londres.
Seja considerada batalha ou escaramuça,
veio a ser uma referência importante no
contexto das invasões e foi sem dúvida
um momento dificil da história pátria
e das populações que a sofreram.
A lembrança dos acontecimentos duzentos
anos após ,ainda que limitados a um episódio
da europa actual deveriam ser pois
um momento de reflexão
sobre o todo que somos e menos manisfestação
de exaltações exacerbadas ou de patriotismo
serôdio que faze parte da prateleira da história.
(ver ,onde foi a batalha em http://bucaco.blogs.sapo.pt/
http://bucaco.blogs.sapo.pt/ )
Peter
PARA BEM DO PRÓPRIO BUÇACO,
....ainda bem que o Buçaco saiu imune á pateguice
em que alguns incautos o meteram!
...porque a realidade é que estes prémios
de tipo revistas cor de rosa de qualidade nula,
só trazem despretígio a quem participa e
verdadeiramente não atestam nada nem têm
garantias de ninguém.
São o espelho do estado deprimente em que se
vive neste país milagreiro e nada mais.
O Buçaco ou Sintra, ou a Floresta de Laurissilva,
não fazem parte desta feira de vaidades
onde tudo é vazio e ôco. São realidades sérias
demais para negócios de circunstância e de conjuntura.
Este não é o caminho certo para colocar o Buçaco
no lugar certo, donde aliás já esteve muito mais perto
do que está hoje.
Peter
Querem por aí que a Mata Nacional do Buçaco seja uma maravilha de Portugal. Coisa mais absurda não há. Há dois séculos pelos menos a Mata Nacional é uma maravilha deste país. Mas nem sequer a palavra maravilha me parece a mais adequada para designar o espaço. Lembra-me logo o Circo Maravilhas do Manuel Guimarães, a fita Saltimbancos e as intrincadas desgraças que fazem letra no fado e lágrimas na choradeira colectiva, que são os oitocentos séculos de história que nos pertencem!
Mas traz-me por outro lado á ideia a figura encantada de Alice no país das maravilhas correndo atrás do coelho e do relógio até acordar do sono.
O senso da mentira bem contada. O sonho . Diríamos hoje, o markting perfeito se não tivéssemos respeito pela sageza e pela imaginação do escritor.
Nada disto é a Mata do Buçaco. Em primeiro lugar, não é maravilha natural. Nada tem a ver com o Parque da Serra do Gerês, com o vale glaciário da Serra da Estrela, com o Sapal de Castro Marim ou com a Costa Vicentina.
Ao contrário destes espaços ambientais produtos da natureza, o Buçaco é um jardim botânico construído pelo homem. Um belissimo jardim botânico, depositário de variadas espécies, sem dúvida, mas não deixa de ser um espaço burguês iniciado por frades e continuado por inquisidores e pertença do Estado desde 1834 ano em que acabaram as ordens religiosas. E o Estado, roubada a Mata á exploração dos monges que a plantaram, raras vezes soube tratar dela com decoro e dignidade.
Hoje acontece o mesmo que n'outras crises. Entregue a fundações de partidos políticos ao serviço das suas clientelas, a mata nacional é envolvida numa espécie de concurso de beleza com que alguns sustentam a vida que levam.
Mas apesar do reino ser pequeno e não ter muros, nem o rei de pé se consegue fazer ver além das velhas praças de Elvas ou Almeida, as nossas fronteiras também artificiais, e tudo isto me parece esforço inglório. Nem o Buçaco sai dignificado nem a divulgação premiada, seja lá qual for o prémio atribuido. É pouco para o que está á vista!
Se falássemos da classificação do espaço pela Unesco, isso sim seria outro assunto , mas desta barrela para consumo interno e dizer depois que se fez grande coisa sem fazer coisa nenhuma , não. Quando alguém pegar como deve ser, deve pegar o animal pelo sítio , não pelas bordas !
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